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Depoimento de candidato da Lista do POUS

25abril1Imagem daqui

«A entrada na UE foi o “golpe de misericórdia” dado aos povos soberanos da Europa»

António Serra

Quando em 1974 foi derrubado o regime do “Estado Novo”, através do “Golpe Militar do 25 de Abril”, todos os portugueses (como eu) ficaram esperançados em mudanças políticas e sociais que ambicionávamos desde há muito. Muitos foram aqueles que, antes e depois do 25 de Abril, lutaram por uma “sociedade mais justa para todos”. Resultante dessa viragem foi aprovada, em 1976, uma nova “Constituição Portuguesa” que consagrava, entre outros:

ARTIGO 1.°
(República Portuguesa)

Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na sua transformação numa sociedade sem classes.

ARTIGO 2.°
(Estado democrático e transição para o socialismo)

A República Portuguesa é um Estado democrático, baseado na soberania popular, no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e no pluralismo de expressão e organização política democráticas, que tem por objectivo assegurar a transição para o socialismo mediante a criação de condições para o exercício democrático do poder pelas classes trabalhadoras.

ARTIGO 7.°
(Relações internacionais)

1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do direito dos povos à autodeterminação e  à independência, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da Humanidade.

As alterações que, ao longo dos anos, se foram efectuando… Mudaram completamente “a vontade popular”. A entrada na UE foi o “golpe de misericórdia” dado aos povos soberanos da Europa.

Apenas um partido se manteve “fiel” aos compromissos assumidos à data e não “pactuou” com os interesses entretanto instalados. Por isso mesmo, eu – em consciência – só posso ser candidato do POUS.